Novo celular serve como chave de casa e carteira


Imaginem um futuro em que um celular possa servir como chave para portas, carteira de identidade e de dinheiro para compra de qualquer coisa, de passagens de avião a discos ou uma lata de refrigerante.

A NTT DoCoMo, maior operadora de telefonia móvel do Japão, está dando um primeiro passo para esse futuro com o lançamento experimental de um celular equipado com o chip inteligente FeliCa, da Sony, capaz de armazenar dinheiro eletrônico e informações pessoais.

O celular tem por objetivo final substituir a bagunça formada por dinheiro, cartões de crédito, documentos de identidade e passagens eletrônicas de avião ou trem que as pessoas têm de carregar com elas quando se deslocam. Os moradores de Tóquio já podem comprar passes de trens, que possuem um chip FeliCa incorporado em um cartão plástico, mas o componente jamais foi usado em um celular, até hoje.

A DoCoMo anunciou que fornecerá celulares para testes a 27 provedores de serviços, entre os quais a fabricante de videogames Sega e a All Nippon Airways, para distribuição experimental aos clientes destas empresas.

Um dos serviços que está sendo testado pelo grupo de serviços financeiros Kokunai Shinpan e pelo grupo imobiliário Hayakawa Fudosan permite que os moradores de um novo complexo de apartamentos usem celulares equipados com chips FeliCa como chaves para a porta do edifício e para as portas de suas casas. O celular também pode pagar as contas de água e luz, usando um leitor eletrônico localizado na entrada do edifício. Os aparelhos de teste foram produzidos pela NEC e pela Sony Ericsson.

Os analistas dizem que os novos tipos de serviço têm potencial, mas estão céticos quanto à velocidade de adoção da nova tecnologia. "Ainda que a tecnologia móvel possa permitir todas essas coisas sobre as quais a DoCoMo está falando, conseguir na prática que todas as demais organizações que precisariam estar envolvidas no projeto trabalhem juntas é como tentar organizar um rebanho de gatos", disse Bruce Kirk, analista de telecomunicações na KBC Securities.

"Alguns aplicativos como esse chegarão um dia ao mercado, mas muito mais devagar do que a DoCoMo acredita", acrescentou.
 Reuters

 

 

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