SÃO PAULO – As três regras para
aproveitar a tecnologia da web 2.0 são
ter um bom arquiteto de informação,
separar o conteúdo da forma e dar
atenção ao que o usuário diz. Tudo
focando a simplicidade.
Foi esse o consenso de especialistas
em debate promovido hoje, em São Paulo,
durante o seminário Web 2.0, promovido
pela INFO.
Guilherme Coelho, sócio-diretor da
ZeroUm Digital, tentou seguir essas
premissas no desenvolvimento da suíte
Aprex, que reúne uma série de recursos
da web 2.0. "Estávamos fazendo o Aprex
de um jeito em 2004, mas um ano depois
jogamos tudo fora, pois surgiu o AJAX",
conta.
A nova tecnologia facilitava o uso de
recursos providos por navegadores, como
XML e JavaScript, possibilitando maior
interatividade com o usuário. Mas para
Marcelo Negrini, fundador da Zazambia,
mais importante do que usar Ajax é ter o
CSS como religião. "O CSS facilita tudo,
pois coloca as coisas na página já na
ordem certa", afirma.
Além de usar esses recursos, o
importante na nova web, de acordo com
Marcelo, é garantir a compatibilidade
das aplicações com os diferentes
navegadores. "Essa é a maior vantagem de
usar Flex ou Silverlight. É possível
focar na aplicação sem se preocupar com
a compatibilidade", completa Rafael
Martinelli, diretor da DClick.
Qual é a melhor alternativa? "O
Silverlight e o Flex são muito parecidos
em capacidade de desenvolvimento", diz
Marcelo. Para ele, os erros cometidos
pelos programadores são os mesmos com os
dois recursos e até as técnicas para
controlar peso de página são parecidas.