Testemunha diz que Kazaa pode monitorar atividades on-line

da Folha Online

Um professor da Universidade de Melbourne testemunhou no tribunal de Sidney contra o Kazaa, dizendo que a rede de troca de arquivos poderia monitorar as atividades de seus usuários, caso desejasse.

O depoimento de Leon Sterling, que ensina ciências da computação e engenharia de software, tem peso a favor das gravadoras no julgamento que acontece porque estúdios australianos acusaram a promoção da pirataria por parte da rede P2P (peer-to-peer).

De acordo com a testemunha, as atividades dos usuários em programas como o Kazaa podem ser coletadas da mesma maneira que um site monitora seus usuários. "A tecnologia utilizada para reunir essas estatísticas tornaram-se muito sofisticadas. Muitas páginas, por exemplo, sabem o número de visitantes, a localidade de onde eles acessam o site e o tempo que gastaram na visita", afirmou Sterling.

No julgamento, que já dura uma semana, Sterling disse não saber se a Sharman Networks, responsável pelo Kazaa, monitora a atividade dos internautas. No entanto, defendeu que eles poderiam desenvolver ferramentas para fazer isso.

"O fato de o sistema ser distribuído não influencia as possibilidades de monitoração. Caso a Sharman não faça isso, é por uma questão de escolha. Até no caso de serviços como o Google, com um volume muito alto de sistemas distribuídos, as estatísticas são coletadas", afirmou a testemunha.

Além disso, Sterling também falou sobre a questão de direitos autorais, dizendo que os avisos sobre essa lei na página inicial do Kazaa não ficam em locais visíveis, "que possam fazer o internauta pensar sobre o assunto".

De acordo com o site News.com, o professor sugeriu que a Sharman Networks faça uma espécie de contrato em que o usuário tenha de indicar se pode, legalmente, oferecer determinado arquivo na rede.

 

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