Fraude em currículos fica sofisticada com a Web

A simples exposição de fatos enganosos em um currículo é coisa do passado. Agora, a tendência é mentir de maneira convincente. À medida que as empresas, por meio de pesquisas de antecedentes, tentam tornar públicos os blefes dos candidatos a uma vaga, estes recorrem a métodos mais complexos, às vezes envolvendo alta tecnologia, para iludir os potenciais empregadores.

Alguns candidatos fornecem aos empregadores telefones de ligação gratuita que são atendidos por operadores de sites na Web onde não só qualificações acadêmicas falsas são mencionadas como é possível "verificar" os atributos educacionais de um candidato.

E, em um esforço por aumentar a credibilidade de currículos maquiados, alguns candidatos pagam hackers para que insiram seus nomes em bancos de dados na universidade que alegam ter freqüentado. "Os candidatos estariam, dessa forma, violando a lei para obter um determinado emprego ou promoção, e isso leva a situação ao extremo", disse Scott Pustizzi, vice-presidente da The Human Equation, uma consultoria de recursos humanos sediada na Flórida.

Enquanto o mercado de trabalho incerto conduz os candidatos a esses extremos de duplicidade, a segurança inadequada nos sistemas de bancos de dados e uma longa lista de sites que oferecem diplomas falsos só servem para facilitar as fraudes. Sites como o Fake Degrees ajudam os interessados a uma vaga a alterarem fatos e chegam a mencionar que em breve estarão disponíveis serviços adicionais como "transcrição de históricos escolares". Outros sites, como o Easy Diploma , vão um passo além e oferecem um serviço de verificação.

"Você pode selecionar o pergaminho, a insígnia e o tipo de diploma desejado", diz Bob Schlossnagle, presidente da divisão de verificação de credenciais da Kroll. "E uma das coisas que os sites fazem agora para ampliar seus serviços é oferecer um número de discagem gratuita ao potencial empregador. Quando as empresas ligam, os sites confirmam o diploma".

A ADP Screening and Selection Services, empresa especializada em verificação de credenciais, descobriu em estudo realizado em 2003 que 50% das pessoas sobre as quais ela checou informações mentiram sobre suas credenciais, ante cerca de 40% em 2002.
 Reuters

 

 

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