Aumentar a memória é a melhor maneira de turbinar o micro

Renato Rodrigues
Editor-Assistente de Mundo Digital

Vários fatores influenciam o desempenho de um PC. Um processador mais potente, placa de vídeo mais moderna ou um disco rígido mais rápido com certeza fazem uma boa diferença na hora de turbinar a performance do micro. No entanto, quando se pesa a relação custo/benefício, o aumento da memória RAM é o melhor investimento que pode ser feito para incrementar o PC. Nos últimos meses, tecnologias como a DDR, que duplicou a velocidade dos pentes comuns, ajudaram a dar um impulso no mercado desse componente.

"Hoje a memória RAM é uma commoditie", explica Fábio Bignotto, gerente de vendas para Canais da Itaucom , única empresa que fabrica memórias no país. Segundo ele, o que diferencia as memórias hoje em dia não é mais tanto a marca, mas sim a qualidade do atendimento ao usuário. "Não adianta o comprador chegar e pedir uma memória 'para Pentium', pois ele pode acabar levando um produto incompatível", diz (leia "Compatibilidade é fundamental").

A sigla "RAM" significa "Ramdom Access Memory" ("Memória de Acesso Aleatório"). Como o próprio nome indica, a função dessa memória é guardar dados enviados pelo processador por um certo tempo. Quanto mais rapidamente ela gravar e devolver essas informações, maior o desempenho do sistema.

Outra característica da RAM é sua volatilidade. Ao contrário do disco rígido, ela precisa sempre receber energia para manter os dados. Por isso que qualquer trabalho não salvo é perdido quando o micro trava ou há um corte na eletricidade.

Há memórias RAM que armazenam dados mesmo sem energia, como as Flash, que são empregadas em celulares e câmeras digitais. No entanto, o preço dessa tecnologia ainda é mais alto. Para efeito de comparação, enquanto um cartão de 256 MB (Megabytes) de memória Flash custa em torno de R$ 250, um pente do mesmo tamanho de memória RAM sai por R$ 160.

Nos primórdios da computação, os PCs 386 e 486 se contentavam com meros 8 MB de memória RAM. O próprio Bill Gates chegou a dizer que era "impossível pensar" que alguém precisasse de mais de 640 Kb.

Hoje os programas são verdadeiros devoradores de memória. Editores de imagem, programas de engenharia e, principalmente, jogos em 3D estão cada vez mais pesados e sedentos por RAM. É muito provável que você já tenha passado pela triste experiência de instalar um novo jogo ou um novo programa e, na hora de executá-lo, o micro ficar lento como uma tartaruga. Isso acontece porque o software gera informação demais, lotando a memória disponível e obrigando o processador a esperar por uma nova carga de dados.

Mas como saber o quanto de memória é o ideal? Como tudo no mundo da informática, a resposta é: depende. Se você usa um micro com Windows 98 (ou Me) para navegar na Internet, ler e-mails, digitar trabalhos no Word e, no máximo, jogar Tetris ou Paciência, 128 MB de RAM dão conta do recado -desde que você não tente fazer tudo isso ao mesmo, é claro. Caso você use algum editor de imagem ou de som, goste de navegar por sites com animações e/ou vídeo e curta jogos mais complexos, não se contente com menos de 256 MB. Usuários de ponta, que exigem o máximo do micro (os chamados "heavy-users") precisam de 512 MB. Em todos os casos, o ideal é sempre o dobro.

O aumento de memória no micro é bom para todo mundo. No entanto, se sua máquina é muito antiga (Pentium 2 ou menos), é triste dizer, mas o mais recomendável é trocar tudo. Nesses equipamentos, o aumento da quantidade de RAM não irá significar nenhum grande ganho, uma vez que os outros componentes (HD e processador) não suportam mais as exigências dos programas modernos.

Se você possui pelo menos um Pentium 3 550 MHz, um dinheirinho extra e algumas horinhas à disposição, então veja aqui como melhorar o desempenho de sua máquina sem gastar os tubos nem arrancar os cabelos.



 

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