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Golpe
      de R$ 250 milhões envolve servidores, advogados. 
       
      A Polícia Federal prendeu ontem, no Rio, dez dos 27 integrantes do que a
      Corregedoria da Receita Federal e a  Procuradoria da República
      afirmam ser "uma quadrilha acusada de fraudar o INSS e o erário
      federal  em R$ 250 milhões", ja apurados. Estimativas
      apontam que o desvio pode chegar a R$ 1 bilhão.
        Entre os
      presos estão funcionários do Fisco, da Previdência, despachantes,
      advogados e empresários, como o ex-presidente do Flamengo, Edmundo Santos
      Silva. 
        Segundo os
      procuradores da República, o grupo eliminava dívidas de empresas com a
      Receita Federal e o INSS em troca de uma comissão de 10% a 20% do valor
      do débito. 
        As investigações
      -  que incluiram  a escuta de 2.300 ligações telefônicas -
      duraram seis meses. O titular da Delegacia de Arrecadação Tributária do
      Rio (a mais importante do Estado), José Góes Filho, também teve a prisão
      temporária decretada, mas está foragido, assim como outras 16 pessoas. 
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