Debate aborda a atividade dos hackers

Até mesmo os hackers invadiram a Campus Party. Não que tenham entrado em computadores ou comprometido a segurança da rede do evento. Eles foram as estrelas num debate, intermediado pelo sociólogo Sergio Amadeu, diretor de conteúdo do evento, sobre a polêmica atividade. O americano Blake Hartstein, 24 anos, o russo Georgy Berolyshev, 21, e os brasileiros Rodrigo Rubira Branco, 23, e Ramon de Carvalho Valle, 22, eram os quatro "piratas digitais" presentes na discussão.

Todos procuraram passar uma nova definição para a palavra hacker e esclarecer a cultura. "Muita gente confunde hacker com cracker. Cracker é quem invade a sua privacidade e te prejudica. Rouba seus dados e faz uso deles", disse Rodrigo Branco. Ramon Valle afirmou que é preciso que a sociedade conheça os verdadeiros significados das expressões para que eles não sejam rotulados injustamente.

"Um hacker nunca vai roubar a sua privacidade. Na Internet a privacidade de cada um pode e deve ser respeitada. O que nós fazemos é lutar contra o controle e a restrição injusta de conteúdos digitais", destacou Georgy, em bom português. Sergio Amadeu interveio no debate para dizer que a Internet é o espaço livre e aberto de circulação das idéias e não pode ser restringido.

Os hackers brasileiros destacaram que não são contra as empresas que dominam certas tecnologias. "Uma empresa que lança um celular e restringe sua comercialização a uma única operadora, é algo justo. Ela fez essa escolha. O que não dá para aceitar é quando uma empresa entra na Internet e quer dominar coisas que jamais tiveram dono", completa Rodrigo, conhecido na rede como BS Daemon.

Eles também ressaltaram que para ser um hacker é preciso estudar muito, tentar sempre estar prevendo as novas tecnologias e como elas podem ser utilizadas.

 

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