Saiba como compartilhar e organizar suas fotos digitais

JOSÉ ANTONIO RAMALHO
Colaboração para a Folha de S.Paulo
JULIANO BARRETO
Colaboração para a Folha de S.Paulo

As câmeras digitais atraíram 1 milhão de consumidores no Brasil, segundo números da Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e de Imagem . Entre os motivos para tal sucesso, estão a facilidade de ver fotos que acabaram de ser tiradas e a redução nos gastos com revelação.

Mas é depois do clique que o fotógrafo digital realmente terá novas opções. Além de poder editar as fotos, corrigindo eventuais problemas de iluminação ou de enquadramento, é possível compartilhar imagens de diversas formas --coisas que não são possíveis na fotografia tradicional.

O usuário pode organizar álbuns virtuais públicos, criar sites na internet e enviar suas fotos para amigos e familiares. Tudo com poucos cliques do mouse.

A possibilidade de escolher as fotos que quiser para serem ampliadas e não ter que pagar por ampliações que não ficaram boas é outro atrativo das câmeras digitais. Na fotografia tradicional, você paga por 36 ampliações, quando, muitas vezes, apenas algumas fotos do rolo de filme ficaram realmente boas.

Quem pretende manter as fotos no ambiente digital conta com programas para organização de imagens, diversos sites especializados em criar álbuns virtuais e fotologs --diários virtuais baseados na publicação de fotos e comentários dos visitantes.

Em razão do aumento do tráfego de imagens nos PCs, que além de descarregar fotos da câmera recebem imagens por e-mail, acessam fotologs e acumulam centenas ou milhares de arquivos no disco rígido, os novos softwares para edição e organização oferecem mais ferramentas de busca e envio de arquivos.

Álbuns virtuais

Serviços de álbum virtual e fotologs lutam pela preferência dos usuários oferecendo mais espaço e novas funções. Em geral, o funcionamento desses sites é bem parecido. Primeiro você se cadastra, cria um nome ou código de usuário e depois passa a ter acesso à criação de galerias de imagens.

Alguns deles oferecem espaço limitado e gratuito, enquanto outros oferecem mais capacidade mediante algum pagamento.

Dependendo do serviço utilizado, o usuário tem até a opção de mandar imprimir suas fotos em papel fotográfico tradicional e recebê-las em casa. Outro ponto forte dos álbuns virtuais é a privacidade. Cada site oferece diferentes maneiras de acesso ao álbum.

Porém todos permitem que o álbum possa ser colocado numa área pública de livre acesso, ou restrita apenas a quem tem uma senha.

As pessoas que visitam seu álbum não precisam estar cadastradas em um determinado serviço. A maioria dos portais permite a criação de um link direto para a página do álbum. No serviço do Yahoo!, por exemplo, é criado um link que pode ser acessado publicamente. O br.f1.pg.photos.yahoo.com/joseramalho2000 é um deles.

Programas organizadores ganham funções

Acabar com a bagunça criada pelas fotos descarregadas por uma câmera digital no PC é o desafio dos novos programas organizadores, que oferecem compatibilidade com vários formatos, sistemas de buscas rápidos e interfaces simples.

Outra arma dos organizadores digitais é a edição de fotos em lote. Com essa técnica, é possível corrigir coleções inteiras de imagens com nomes estranhos e fotos com enquadramento péssimo que chegam ao PC via câmera.

Um dos programas que reúne todas essas funções é o Picasa 2 (disponível para download gratuito no endereço www.picasa.com/download/index.php).

Desenvolvido por uma empresa que foi comprada pelo Google no ano passado, o programa possui um sistema de busca que encontra as imagens enquanto o usuário digita um nome de arquivo e funções para renomear e ajustar cores de várias fotos simultaneamente.

Além disso, o programa traz um editor de imagens básico, tem modelos para impressão, cria slides e pode gravar álbuns em CDs.

Outro organizador que é pródigo em opções é o ACDSee 7, que custa cerca de R$ 130, mas tem versão para testes em www.acdsystems.com/english/
Products/ACDSee/ACDSeeDownload
. Ele usa o serviço SendPix para compartilhar fotos on-line e aceita os formatos produzidos por câmeras profissionais da Nikon, da Olympus, da Minolta e de outras marcas.

Tanta variedade nas ferramentas pode atrapalhar aqueles que buscam apenas as funções mais elementares, como visualizar as fotos por meio de miniaturas e organizá-las em pastas.

Por isso opções mais leves como o FastStone Image Viewer são ideais para quem utiliza um organizador poucas vezes.

Outros programas que possuem essas características são o Fresh View e o PicPerk . Ambos são gratuitos, exigem pouco do micro e suas funções estão distribuídas de forma fácil de acessar.

Retoque virtual

Quando o objetivo do usuário é remover pequenas imperfeições na imagem ou mesmo corrigir seu nível de exposição de cores, não é preciso apelar para programas profissionais de tratamento de imagens.

Com editores básicos e gratuitos como o The Gimp e o Paint.NET 2.0 é possível fazer retoques simples e melhorar imagens antes de publicá-las na internet ou imprimi-las.

Outra opção é o RedEye 1.5 que também é gratuito e é destinado exclusivamente para remover o reflexo da luz do flash que deixa as pessoas fotografadas com olhos avermelhados.


 

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