Videogame em excesso pode ocasionar ataque epiléptico

A probabilidade de haver reincidência de crises epilépticas induzidas por jogos eletrônicos ou pelo uso de computador é bem menor se os pacientes evitarem praticar essas atividades ou limitarem o tempo de exposição aos monitores e, quando necessário, utilizarem a medicação indicada, segundo um novo estudo apresentado durante o 56º Encontro Anual da Sociedade Americana de Epilepsia, nos Estados Unidos.

Embora raramente ocorra, certas freqüências de luzes que brilham ou piscam e os padrões geométricos das telas de jogos de computador podem disparar um ataque epiléptico, quando a pessoa fica exposta por vária horas diante do equipamento. Esse problema, conhecido como epilepsia fotossensível, é mais comum em crianças e adolescentes e ocorre com menos freqüência entre os adultos.

Os pesquisadores revisaram dados médicos de 324 pacientes portadores de epilepsia. Desse total, identificaram 13 pacientes com idade entre nove e 18 anos, afetados por crises epilépticas relacionadas a jogos eletrônicos. "Na maioria dos casos, o primeiro surto ocorreu enquanto jogavam videogame", disse Shirley Simmons, coordenadora da equipe do Hospital Infantil do Alabama, em Huntsville, nos EUA. "Posteriormente, os pacientes passaram a apresentar sintomas de um determinado tipo de epilepsia."

Jornal de Brasília
 

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