Será que a vida sexual interfere de alguma forma no nosso desempenho profissional? E o contrário? Será que não só o sexo afeta o trabalho e a produtividade, mas o trabalho e a produtividade também interferem na vida sexual?

Questões como essas incomodam um número cada vez maior de homens e de mulheres, de todas as profissões. São executivos e executivas preocupados em galgar postos e garantir seu potencial de inovação, funcionários e funcionárias de diversas áreas ansiosos por assegurar um bom desempenho e se firmar cada vez mais na profissão. O que dizer a todas essas pessoas?

O interessante é abrir espaço para uma reflexão mais ampla sobre a sexualidade e sua influência nos diversos setores da vida. Entender mais sobre isso pode ser fundamental para aliviar algumas angústias. Ou clarear determinadas questões.

A interferência da sexualidade no desempenho profissional de um indivíduo pode ser tanto positiva como negativa. Tudo depende de como se vive a sexualidade: se for de forma prazerosa, isso pode contribuir, sim, para uma maior disposição para a vida como um todo. E isso inclui o trabalho, podendo refletir até mesmo no sucesso profissional.

Porém, uma vida sexual que é deixada de lado, ou que enfrenta dificuldades como baixa de libido (pesquisas recentes apontam que 30% a 45% dos profissionais apresentam tal queixa), dificuldade para sentir prazer e chegar ao orgasmo (o que afeta 30% das mulheres) ou até mesmo para manter a ereção (atinge mais da metade dos homens após os 40 anos), entre outros, podem influir negativamente na vida da pessoa. E, dessa vez, afetar de forma nociva o desempenho profissional.

Dá para reverter esse quadro, claro! Talvez começando com três passos básicos: entendimento, mudança de visão e mudança de postura.

Que tal virar esse jogo? Uma sugestão é: esclareça suas dúvidas, seja por meio de leitura, de palestras ou de consultas com terapeutas sexuais. Você só tem a ganhar.