Mais gravadoras se rendem à músicas online

DENVER - Há diversos motivos para que as pessoas continuem comprando mais CDs do que álbuns digitais de música.

Isto inclui vírus que podem ser baixados junto com faixas puxadas de redes de troca de arquivos e eventuais problemas gerados por sistemas de proteção de direitos autorais. Mas esses não são os únicos.

Os arquivos de música digital não oferecem o mesmo volume de conteúdo que um CD proporciona. Não incluem notas, ilustrações de capa e internas ou letras das canções. Um álbum digital comprado hoje vem acompanhado apenas por uma lista das faixas e (talvez) uma imagem reduzida da capa do CD, que o usuário nem consegue ler direito.

Esse é um dos motivos para que os usuários continuem recorrendo às redes de troca de arquivos para obter música.

Além de oferecerem canções gratuitas e sem sistemas de proteção contra cópias, as ferramentas de troca online de arquivos em muitos casos incluem cópias digitais do conteúdo extra normalmente encontrado em CDs.

De acordo com fontes nas gravadoras e em empresas que acompanham o movimento nas redes piratas, os fãs que baixam álbuns completos em sites do BitTorrent quase sempre optam por baixar arquivos com imagens da capa e da ficha técnica dos discos.

Evidentemente não se pode fazer muita coisa com essas imagens a não ser vê-las no computador. Imaginem se a indústria da música e o setor de serviços digitais se unissem para oferecer uma maneira oficial de obtenção do mesmo conteúdo, de modo que ele estaria também disponível a aparelhos portáteis e, talvez, em forma interativa.

De acordo com a Billboard, o serviço online da Apple iTunes é o mais provável candidato a promover uma iniciativa como essa. Em 2008, a Apple vai tentar melhorar seu relacionamento com as gravadoras parceiras pela oferta de um pouco mais de conteúdo em cada download, como letras e versões interativas da arte de um disco. A empresa está em excelente posição para lançar novos recursos, combinando sua loja online e os players iPod que produz.

O player de mídia digital Zune, da Microsoft, também pode ir nessa linha. A empresa também oferece integração entre aparelho e serviços e dispõe das ferramentas tecnológicas necessárias (como o Windows Media Player). Além disso, por estar muito atrás da Apple no negócio da música digital, a Microsoft pode optar por oferecer extras como forma de atrair mais usuários e ampliar sua participação no setor.

Por isso, neste ano, vários esforços para ampliar o interesse dos consumidores por música digital devem surgir tanto por parte de gravadoras quanto pelo lado dos serviços online.

O terreno inicial para os álbuns digitais mais completos já está demarcado. No ano passado, a Warner Music adicionou livretos interativos com tecnologia QuickTime, da Apple, a cerca de 75 álbuns disponíveis no iTunes. Os livretos digitais eram recheados por fotos e links para mais conteúdo multimídia.

E existem também iniciativas adicionais no front dos celulares. Todas as grandes gravadoras estão trabalhando com fabricantes de aparelhos no conceito de "álbum móvel", um pacote digital que inclui além da música, ringtone, wallpaper e outros recursos por um único preço.

Reuters

 

Arquivo noticias>> clic

mais noticias do mês... clic

      


E-mail

Copyright© 1996/2007 -  ANO11 -  Netmarket  Internet  Brasil -   Todos os direitos reservados

Home