Preservar provas ajuda vítima de crime virtual a se defender

MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo

Seja qual for o crime que o internauta venha a ser vítima, é importante, antes de tudo, preservar suas provas. Uma alternativa para registrar provas que estejam on-line é recorrer a um cartório e fazer uma declaração de fé pública de que o crime em questão existiu. Isso é necessário porque, como a internet é muito dinâmica, as informações podem ser tiradas do ar ou removidas para outro endereço a qualquer momento.

O cuidado com a preservação das provas torna-se ainda mais importante quando a Justiça brasileira já responsabilizou, em algumas de suas decisões, internautas que não guardaram registros do crime on-line de que foram vítimas, o que torna o golpe duplamente custoso ao usuário da rede.

Também é importante saber que, se um número de IP está registrado em seu nome, será você quem responderá na esfera civil por esse número, mesmo que não esteja pessoalmente envolvido no problema.

Já na esfera criminal, a investigação é mais avançada. É preciso descobrir, além do dono do número de IP, quem praticou o crime. Para isso, é feita a apreensão de equipamentos, como disco rígido do micro, para se chegar ao autor do delito.

Assim como evitamos andar na rua tarde da noite, falar com estranhos e carregar objetos de valor sem o devido cuidado, há precauções básicas que o internauta deve ter para não ser vítima de um crime virtual. Ter antivírus e firewall funcionando e atualizados é uma delas. Isso ajuda a controlar invasões de vírus e de softs que roubam dados.

É preciso ter esses programas maliciosos em mente também ao abrir anexos de mensagens de e-mail, mesmo quando enviadas por remetentes conhecidos, pois o endereço pode ter sido forjado.

É recomendável não clicar em links que façam parte do conteúdo da mensagem, sendo mais seguro digitar o endereço na barra do navegador, o que diminui o risco de o internauta ser conduzido a páginas fraudulentas.

O mesmo vale na hora de visitar sites de bancos e de outras instituições financeiras, evitando ainda a instalação indesejada de softwares capazes de roubar senhas bancárias e números de cartão de crédito.

Desconfie de e-mails que solicitem informações a seu respeito e jamais forneça dados confidenciais. Para saber se um e-mail é legítimo, primeiro procure a instituição que se apresenta como remetente. Assim, dificilmente você será vítima de phishing.


 
 

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