Em três meses, governo chinês fechou cerca de 13 mil cybercafés

da Folha Online

Autoridades chinesas fecharam, nos três últimos meses de 2004, 12.574 cybercafés que, de acordo com a agência oficial Xinhua News, estariam operando ilegamente.

As regras têm como objetivo controlar o funcionamento das lojas, pois a internet é vista por autoridades locais como um lugar "sujo", onde se tem acesso a informações "nocivas sobre cultos religiosos, política, superstição e pornografia".

O fechamento dos estabelecimentos, dizem, deve criar um ambiente mais saudável para os jovens do país.

Segundo leis estabelecidas em 2002, os cybercafés têm de estar a 200 metros de distância de escolas. Além disso, os horários em que os estudantes podem freqüentar esses locais são controlados por autoridades do governo, bem como os jogos liberados para os usuários.

Todas as 100 mil lojas onde os usuários podem ter acesso à internet devem instalar nas máquinas um software que controla as páginas visitadas.

De acordo com a "BBC", o alto preço de hardware torna difícil o acesso aos equipamentos de informática e faz dos cybercafés lugares extremamente populares na China.

Web

No início do mês, policiais de Guangzhou prenderam 29 webmasters que trabalhavam em um site de prostituição. A página "playchina" teria 15,7 mil usuários registrados.

Além das prisões, autoridades também fecharam o site hospedado em um servidor fora da China. As ações foram resultado de uma investigação com dois meses de duração.

Os policiais imprimiram todo o material pornográfico do site e, de acordo com a agência de notícias France Presse, essa coleta resultou em uma pilha de papéis com um metro de altura.


 

 

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