JPEG contaminado pode quebrar defesa de antivírus

da Folha Online

Especialistas de segurança afirmaram que imagens no formato JPEG contaminadas com código malicioso podem quebrar as defesas de programas antivírus.

De acordo com Mikko Hypponen, diretor de pesquisa da F-Secure (empresa de segurança digital), os antivírus não conseguirão barrar as imagens contaminadas pois eles procuram, no modo padrão, por ameaças apenas em arquivos executáveis.

"Aplicativos antivírus não vasculham arquivos JPEG automaticamente", disse Hypponen, ao site www.zdnet.co.uk. "Você pode configurar seu antivírus para procurar ameaças nos arquivos de imagem, mas também é possível renomear a extensão de um arquivo JPEG."

Existem 11 extensões de arquivo que o formato JPEG pode ter, como ".icon" ou "jpg2". Hypponen disse que, por isso, será bastante complicado para os programas localizarem imagens contaminadas.

Como os computadores costumam armazenar uma grande quantidade de arquivos JPEG, vasculhar todas as imagens em busca de vírus vai consumir bastante capacidade de processamento da máquina, deixando o micro lento.

Além disso, o Internet Explorer processa as imagens antes de armazená-las, o que pode fazer com que os computadores sejam contaminados antes mesmo de terem tempo de localizar os arquivos maliciosos.

Hypponen disse que um grande ataque de vírus projetados para explorar a vulnerabilidade pode acontecer logo. "Há muito interesse nessa falha de segurança. Mas uma brecha similar foi descoberta há dois meses no formato BMP (bitmap) e até agora ninguém se aproveitou desse defeito."


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