Americano faz sucesso vendendo lotes na Lua
 


Um americano está tendo 100% de lucro na venda de lotes de terrenos que não lhe custaram nada. Dennis Hope, morador de Gardnerville, no Estado de Nevada, vende terrenos lunares a U$ 19,99 (cerca de R$ 57) o acre.

O vendedor promete aos compradores que não há vizinhos até onde a vista alcança. Desde o início da negociação, também fica claro que não há ar nem água no local. A temperatura de dia é tórrida: 110ºC. À noite, é gelada: 155ºC negativos. Milhares de pessoas já compraram os terrenos, com direito a escritura. Entretanto, não há qualquer valor legal no negócio.

Denis é um ex-ator, ventríloquo, vendedor de trailers e funcionário de uma fiambreria e diz ter passado por mais de 90 atividades profissionais antes de abrir sua própria empresa, a Lunar Embassy (Embaixada Lunar).

Quando começou a vender terrenos na Lua, há 23 anos, o americano o fazia por brincadeira. Agora, diz acreditar que, dentro de pouco tempo, o satélite será colonizado. Hope sustenta que os terráqueos mais audaciosos chegarão primeiro, carregando debaixo do braço escrituras emitidas por sua empresa.

A Lunar Embassy, registrada na Junta Comercial do Estado de Nevada, diz ter 2,5 milhões de clientes em 80 países. Segundo Hope, mais de 1,3 mil empresas já adquiriram terrenos na Lua, entre elas a rede de supermercados Safeway, da Grã-Bretanha, que teria revendido 20 mil lotes a seus clientes.

Hope também franqueou o direito de vender terrenos na Lua a empresários da Romênia, da Suécia, do Japão, do Canadá, da Nova Zelândia, do Cazaquistão e da Rússia, Para ter uma "embaixada", cada empresário teve de pagar US$ 75 mil de uma só vez. O contrato com a Lunar Embassy estabelece que os "embaixadores" são obrigados a vender determinado número de propriedades por mês.

Recentemente, o americano começou a vender terrenos também em Marte e em um satélite de Júpiter. E ele já pensa em vender lotes em Mercúrio. Para manter esse tipo de negócio, ele se baseia no Tratado de Espaço Exterior das Nações Unidas, de 1967. O tratado, elaborado durante a corrida espacial, no auge da Guerra Fria entre EUA e a ex-União Soviética, decretou o espaço "propriedade de toda a Humanidade".
 AP

 

 

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