Neto mantém avó de 103 anos na geladeira
 


Um venezuelano de 65 anos e aparentemente com desequilíbrios mentais provocou supostamente a morte de sua avó, de 103 anos, e manteve o cadáver na geladeira de sua casa em Caracas.

Ernesto Espinosa, que assegurou haver cursado estudos de medicina em sua juventude, admitiu aos jornalistas que sua avó, Ana Oropeza, morreu na quinta-feira passada por um problema respiratório depois de ingerir alimentos sólidos proibidos por prescrição médica.

Por falta de dinheiro, disse, não transladou o cadáver a uma funerária ou instituição forense, o que finalmente fez a polícia no sábado, alertada pelos vizinhos que perceberam forte cheiro e que asseguraram que o cadáver era mantido só durante horas na geladeira e que Espinosa tentou embalsamá-la.

Depois da morte, tanto um médico como a polícia pediram a Espinosa na mesma quinta-feira que entrasse em contato com uma funerária ou com um instituto forense da região, mas este desistiu porque o primeiro era muito caro e no necrotério lhe asseguraram que não havia espaço.

"Poderia mantê-la na geladeira por muito mais tempo", disse Espinosa, sobre sua futura colocação em liberdade que será decidida pelas autoridades judiciais depois de um exame psiquiátrico e depois que se tenham os resultados da autópsia da anciã.
 EFE

 

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