A praga causou a interrupção do Consular Lookout and
Support System (CLASS), usado no confronto de informações dos nomes dos vistos
requeridos com o banco de dados do governo, que contem os nomes de milhões de
vistos negados.
Na terça-feira (23/09), o Departamento de Estado dos Estados norte-americano
começou a empenhar-se em reprimir o ataque da variante do vírus de internet
W32.Welchia que entrou nos computadores do governo norte-americano.
A praga causou lentidão nos pesados sistemas da agência federal e obrigou a
área técnica a suspender por nove horas os links da rede entre Washington,
D.C., as embaixadas de outros países e escritórios dos consulados, de forma a
impedir a propagação do vírus.
Segundo uma porta-voz, houve interrupção no Consular Lookout and Support
System (CLASS), usado no confronto de informações dos nomes dos vistos
requeridos com o banco de dados do governo, que contem os nomes de milhões de
pessoas cujos os vistos foram reprovados para a entrada no país, enfatizando
que o Welchia "não causou infecção nas máquinas do sistema de checagem
de nomes".
Apesar disso, a porta-voz informou que às 4h p.m. (GMT) de terça-feira
(23/09), quando as conexões da rede com a capital norte-americana foram
restabelecidas, o sistema não conseguiu funcionar, voltando à normalidade
somente à 1h a.m. (GMT).
A primeira versão da praga W32.Welchia foi identificada em 18/08. Assim como
o W32.Blaster, o vírus explorou uma falha de segurança no Windows, da
Microsoft.
Embora o número de infecções causadas pela nova variante do Welchia ainda
seja considerado baixo, desde o seu surgimento em agosto, cópias da praga estão
circulando na rede.
Nesta quarta-feira (24/09), a empresa de antivírus, Symantec Corp.,
classificou o Welchia na categoria de risco 4, numa escala de um para cinco, que
indica "grave" perigo e de "difícil contenção".