Internet no trabalho vicia mais do que café, diz estudo

da Folha Online

Navegar pela internet pode viciar mais do que café, segundo a pesquisa Web@Work (internet no trabalho), encomendada pela empresa Websense.

Cerca de 52% dos entrevistados que utilizam a web para fins pessoais nas corporações afirmam que prefeririam eliminar o cafezinho consumido no trabalho do que a navegação em sites de interesse pessoal.

O contrário --optar pelo café e não pela internet-- foi citado por 44% dos 354 funcionários norte-americanos que participaram do estudo. Cerca de 93% dessas pessoas utilizam a internet no trabalho, sendo que em 2004 esse valor era de 86%.

Daqueles que acessam a web no horário do expediente, 50% afirmam que o fazem para assuntos de trabalho e também pessoais (essa categoria inclui páginas de entretenimento). Os sites mais populares não-relacionados a trabalho são os de notícias (81%), e-mail pessoal (61%), banco (58%), viagem (56%) e compras (52%).

As páginas pornográficas são mais visitadas por homens do que por mulheres nas corporações: 23% dos entrevistados do sexo masculino já acessaram esses endereços na empresa, contra 12% das mulheres.

Entre os entrevistados que utilizam a internet no trabalho, a média semanal de navegação é de 12,6 horas. O tempo gasto com sites não relacionados à atividade profissional é de 3,4 horas semanais.

Cerca de 43% daqueles que utilizam comunicadores instantâneos recebem e enviam arquivos via programas como MSN Messenger e ICQ --em 2004, 37% dos usuários disseram o mesmo. Os comunicadores são utilizados para fins não-profissionais em 29% dos casos.
 
 
 

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