Páginas anti-spam dos EUA saem do ar após ataques

Três sites que oferecem listas de bloqueio de spam saíram do ar após serem atacados via Internet. Especialistas afirmaram que o ataque é uma escalada do conflito entre spammers e pessoas contrárias ao envio de email não solicitado.

A guerra tecnológica surge no momento em que o Congresso dos Estados Unidos debate uma lei federal de combate ao spam e em que a Califórnia adotou uma lei anti-spam considerada a mais severa do país.

A legislação da Califórnia, assinada na terça-feira, permite que as pessoas processem os praticantes de spam e obtenham indenização de US$ 1 mil por mensagem não solicitada, e de até US$ 1 milhão no caso de uma campanha de spam.

"Isso definitivamente marca uma escalada na guerra ao spam", disse Andrew Barrett, diretor executivo da Spamcon Foundation, um grupo de combate ao emails indesejados sobre os recentes ataques via Internet às listas de bloqueio de mensagens não solicitadas. "Antes, era uma guerra de guerrilhas... Essa é a primeira vez em que vemos o emprego dessas táticas escancaradas", declarou.

Os adversários do spam mantêm centenas de listas de bloqueio, conhecidas como "buracos negros", sites com listas de endereços IP específicos de computadores ou servidores de email inseguros ou que sejam fontes conhecidas de spam.

Os administradores de redes e provedores de acesso à Internet consultam essas listas e bloqueiam os emails vindos de computadores nelas registrados.

Duas dessas listas de bloqueio de spam foram derrubadas depois de ataques de negação de serviço. Esta técnica usa computadores invadidos para encaminhar um grande volume de tráfego a um site, que fica sobrecarregado e sai do ar. O operador de uma terceira lista a desativou temporariamente por medo de um ataque do gênero.

"Aparentemente temos uma tentativa metódica e bem planejada de usar redes de máquinas zumbis montadas com antecedência para criar ataques prolongados de negação de serviço contra os servidores que armazenam as listas de bloqueio", disse Barrett.
 Reuters

 

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