Cientistas criam calças à prova de manchas


Os cientistas estão pesquisando átomos individuais a fim de desenvolver computadores moleculares, robôs microscópicos que combatam o câncer navegando na corrente sangüínea e... calças à prova de manchas.

A nanotecnologia - ciência de manipulação de materiais medindo milionésimos de metro - é um campo novo e promissor que poderá levar a avanços impressionantes nos próximos anos.

Os cientistas afirmam que os produtos derivados da nanotecnologia poderão algum dia curar doenças, tornar o processo de envelhecimento mais lento e eliminar a poluição. Mas por enquanto a raça humana terá de se contentar com bolas de tênis mais duráveis, telas planas mais brilhantes e calças cáqui que resistam a bebedores de café desastrados.

"As pessoas dizem que isso não é Jornada nas Estrelas, é só um par de calças que não mancham, mas temos de começar por algum lugar", disse Howard Lovy, editor do jornal de nanotecnologia Small Times. "Eu estou usando calças-nano neste exato momento."

As calças à prova de manchas e as bolas de tênis duráveis foram inventadas a partir de um princípio fundamental da ciência: escalas diferentes geram resultados diferentes. Assim como um colar de prata brilha no pescoço enquanto partículas minúsculas de prata na corrente sangüínea tornam a pele azul, substâncias comuns como protetor solar e borracha assumem características diferentes quando usadas no nível molecular.

Os fabricantes de protetores solares descobriram que o óxido de zinco - a pasta branca e densa usada por alguns surfistas - fica transparente e cremoso quando feito com partículas menores, cobrindo a pele de forma mais uniforme e sem refletir luz. A Procter and Gamble agora coloca partículas de óxido de zinco em sua loção protetora solar.

A câmera digital EasyShare LS633, da Eastman Kodak Co, tem uma tela mais eficiente feita de moléculas de carbono. As telas Oled em breve serão usadas em televisores, monitores de micros e até em folhas de plástico flexíveis que podem ser costuradas em roupas.

As calças-nano, introduzidas em 2001, são produzidas com fibras minúsculas que criam uma área acolchoada com ar que absorve líquidos. Essas fibras são criadas através de uma solução química aplicada no tecido. Como as partículas são minúsculas, as calças têm o mesmo aspecto e a mesma sensação de contato com a pele que as calças convencionais.

Reuters

 

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