Fusões podem ser a próxima tendência para empresas de Internet
Eric Auchard

Crescem as especulações em Wall Street sobre uma possível fusão ou aliança que estaria em negociação, com Google, Yahoo, eBay ou Microsoft mencionados como possíveis parceiros —e uma parceria entre Yahoo e eBay parece ser a idéia mais provável.

"Uma parceria ou fusão entre eBay e Yahoo seria a mais viável em termos estratégicos", afirmou um relatório do analista Imran Khan e da equipe de Internet do J.P. Morgan, distribuído na segunda-feira.

"A empresa combinada teria posição de liderança em leilões, comunicação, pagamentos, publicidade gráfica, alcance de audiência e alcance geográfico", segundo o relatório.

Observadores do Silicon Valley, bancos que atendem o setor de alta tecnologia e analistas financeiros vêm dedicando maior atenção à possibilidade de fusões, que contrariam a idéia convencional de que o rápido crescimento da Internet sempre foi mais importante do que a lógica de uma consolidação.

Mas o crescimento da Internet está se reduzindo, e a concorrência entre as grandes empresas do setor —Google, Yahoo, eBay e Microsoft— vem se intensificando.

As ações do eBay caíram 30 por cento este ano, as do Yahoo estão 20 por cento mais baixas e as do Google tiveram perdas de 10 por cento.

O Google, que praticamente dobrou sua receita no ano passado, deve crescer 62 por cento este ano, com expansão de 30 por cento prevista para o eBay, ante 50 por cento dois anos atrás, enquanto o crescimento do Yahoo se reduz em ritmo semelhante.

Hani Durzy, porta-voz do eBay, declarou que a empresa trabalha em estreito contato com todos os provedores de busca na Web -Google, Yahoo e Microsoft-, mas se recusou a comentar sobre qualquer possível aliança com o Yahoo.

O eBay é um dos maiores compradores mundiais de publicidade vinculada a buscas na Web. O serviço de leilões administra uma carteira de 15 milhões de termos de busca pagos em diferentes sites de busca, com o objetivo de atrair compradores aos seus leilões.

"Não comentamos boatos e especulações", disse Durzy. "Estamos conversando com o Yahoo e outras empresas o tempo todo como parte de nossos negócios cotidianos."

O Yahoo preferiu não comentar de imediato.
 
Reuters

 
 

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