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Estudo on-line
desmistifica amor à primeira vista
da
Ansa, em Londres
Uma equipe de cientistas britânicos deu fim à popular idéia
do amor à primeira vista e afirmou que são necessários, em
média, 12 meses para alcançar "o verdadeiro amor".
Os especialistas da Universidade de Bath (sul da Inglaterra)
estudaram durante seis meses as relações amorosas entre
pessoas que se conheceram pelo site de namoro
Match.com. Segundo o
estudo, o amor verdadeiro e profundo só foi observado em
casais que mantiveram uma relação amorosa durante uma média
de 12 meses.
Para os estudiosos, o amor verdadeiro é uma combinação de
três componentes: paixão, intimidade e entrega. Dos 147
casais estudados, 61% disseram que tinha alto nível de
intimidade, paixão e entrega. Para a maioria desses 61%, a
média de duração da relação amorosa foi de 12 meses.
O estudo concluiu também que os homens são mais propensos do
que as mulheres a encontrar o verdadeiro amor. Entre os
consultados, 67% dos homens e 57% das mulheres disseram
experimentar o amor verdadeiro. Por sua vez, 16% dos
entrevistados afirmaram desfrutar do "amor companheiro", com
alto nível de intimidade e entrega, mas sem muita paixão.
Entre os casais que se conheceram há pouco tempo, a maioria
disse não desfrutar do amor verdadeiro e esclareceu que seus
níveis de paixão, entrega e intimidade eram baixos.
Jeff Gavin, o médico que dirigiu a pesquisa, declarou que o
amor "é um indicador importante do sucesso, estabilidade e
satisfação de um casal". "O amor é um conceito
multifacetado, mas foi estudado em nossa pesquisa como um
conjunto de sentimentos de intimidade, paixão e entrega que
se tem pelo companheiro. Até agora o amor não havia sido
estudado dessa maneira", afirmou.
"É importante que estudemos os fatores que influenciam a
satisfação nas relações a dois quando estas se formam
através da internet", destacou Gavin.
Charlotte Harper, diretora do Match.com, mostrou-se
"encantada" ao descobrir que muitos de seus clientes
"encontraram o amor verdadeiro". "Isso confirma que a
internet e o e-mail facilitam a paquera e o romantismo",
disse Harper.
Segundo ela, seu grupo está trabalhando também com
cientistas do Japão e Europa "para que possamos ampliar a
pesquisa, inclusive no futuro".
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