Descoberta proteína que propaga dano cerebral

Uma equipe internacional de cientistas descobriu que em certas doenças cerebrais é o próprio cérebro que libera uma proteína, chamada sortilin, que provoca a morte das células atingidas e as que estão próximas. "Demonstramos que quando uma pessoa tem um coágulo, as células atingidas liberam uma pequena proteína, sortilin, que atua como receptor e emissor de uma substância, proNGF, que mata estas e as células saudáveis que estão a seu redor", afirmou o médico Anders Nykjaer, em declarações ao jornal Jyllands Posten.

Nykjaer é, junto com o professor Claus Munck Petersen, o diretor da equipe da Universidade de Aarhus (Dinamarca) que colaborou com cientistas de outros centros, como o da Universidade de Cornell (Nova York), para realizar uma pesquisa que será publicada na revista Nature.

Petersen destaca que a descoberta deste processo pode permitir no futuro desenvolver novos remédios para deter os danos em pacientes com coágulos ou outras lesões cerebrais, medulares, mal de Parkinson ou demência senil, mas acha prematuro falar do tempo que pode levar. "O dano que um ataque cerebral produz nas células não se deve apenas à falta de circulação sanguínea, mas também às conseguintes reações no corpo", disse o cientista.

Petersen ressalta que a capacidade das células de se autodestruir é um processo muito comum e vital durante os primeiros anos de vida do ser humano, já que permite eliminar as células supérfluas com as quais nascemos.
 EFE
 

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