Supercomputador virtual funcionará como a Internet


O Conselho Britânico de Pesquisas em Astronomia e Partículas Físicas anunciou ontem que destinará US$ 27,8 milhões para a construção do supercomputador virtual GridPP2. Dezenoves universidades britânicas e a Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern) participarão do desenvolvimento do sistema, que deverá estar pronto até 2007.

A intenção dos cientistas europeus é montar um sistema que funcione em rede nos mesmos moldes da Internet. Quando estiver em pleno funcionamento, os usuários do GridPP2 poderão trocar informações em alta velocidade entre 12 países da América do Norte, Europa e Ásia. Diferente dos supercomputadores convencionais, o modelo europeu será formado não por uma única máquina, mas pela reunião de milhares de micros PCs comuns que, somados, proverão o elevado potencial computacional. Construir um sistema virtual, interligando inúmeros computadores em rede, é mais barato do que montar um gigantesco computador num mesmo local, afirmam os idealizadores do projeto.

Em termos de capacidade de processamento, o GridPP2 será inferior apenas ao Simulador da Terra, que funciona no Japão. Os dados gerados pelo Projeto Grid - cujo nome faz alusão a rede elétrica, em que o usuário também não precisa saber de onde ela vem - poderão ocupar, num ano, o espaço disponível em 20 milhões de CDs.

Por causa do desenho feito pelos cientistas do Cern e das universidades britânicas, o GridPP2 poderá ganhar mais capacidade ao longo do tempo, ou perder, o que dependerá da necessidade dos usuários. Os testes iniciais com o supercomputador virtual começaram em 2002. Os cientistas desenvolveram um software específico de gerenciamento da rede, cujo nó principal será instalado na Universidade de Liverpool.
 
Revista Pesquisa Fapesp

 

 

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