Sobre o alcoolismo

Entre dissabores e comentários maldosos, a novela "Mulheres apaixonadas" vai traçando o perfil de Santana, a professora alcoólatra e resistente a qualquer proposta de tratamento sério. O problema, infelizmente, não fica circunscrito apenas à telinha, no horário das oito. Milhares de famílias enfrentam no dia-a-dia a dor de um parente dependente de álcool ou drogas.

Levando em conta essa realidade, resolvi discutir o aspecto espiritual da questão, tendo por base a personagem citada, sem esquecer que não se trata de uma pessoa. A professora Santana carrega o duro fardo, fruto de sua escolha pessoal: embriagar-se sempre que pode. Num olhar espiritualista, é possível afirmar que esse é o carma que ela veio para resolver em sua passagem pela vida.

Apoiada pelos amigos, em especial por Adelaide, com quem divide a moradia, ela se recusa a mudar de postura. Até aí, o carma é exclusivamente dela. De repente, Adelaide avisa que vai mudar-se e deixá-la sozinha. Santana pede, promete, implora e os telespectadores aguardam sua decisão, que obviamente irá depender dos objetivos do autor.

Se Adelaide enfraquecer e continuar a cuidar de Santana conforme fez até o capítulo da última quinta-feira, ela mesma vai adquirir um carma que tem origem na aceitação do comportamento da amiga. Deixar Santana face à face com seus problemas, impor a ela condições de tratamento é a única saída para a boa e doce Adelaide.

Assim é também na vida real. Aquele que aceita a situação de um ente querido perdido no álcool não está ajudando em nada, está adquirindo carma. Um assunto tão delicado, merece um olhar mais atento, por isso essa reflexão continuará na próxima semana...

Marina Gold

 

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