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ESTUDO DÁ A CIGARROS ELETRÔNICOS VANTAGEM COMO MÉTODO PARA PARAR DE FUMAR   

Um grande estudo na Inglaterra apontou que os fumantes que tentam abandonar o vício têm maiores chances de sucesso se usarem cigarros eletrônicos em vez de outras terapias disponíveis no mercado, como adesivos ou gomas de mascar de nicotina. Esses resultados são encorajadores, mas não uma evidência definitiva no debate contencioso sobre os riscos e benefícios desses aparelhos de fumo cada vez mais populares.

Os pesquisadores entrevistaram quase 6.000 fumantes que tentaram parar de fumar por conta própria, sem orientação de um profissional de saúde. Cerca de um quinto dos que disseram usar cigarros eletrônicos tinham parado de fumar durante a pesquisa, em comparação a cerca de um décimo dos que usavam adesivos e gomas de mascar.

"Isso não resolve a questão do cigarro eletrônico", disse Thomas J. Glynn, um pesquisador da Sociedade Americana do Câncer, que não fez parte do estudo, "mas é uma evidência adicional de que, em um contexto de mundo real, os cigarros eletrônicos podem ser uma ferramenta útil, apesar de não revolucionária, para ajudar fumantes a parar".

O uso de cigarros eletrônicos cresceu rapidamente por toda a Europa e Estados Unidos, e os reguladores estão tentando imaginar como responder na ausência de evidências concretas sobre seus efeitos. O debate é particularmente feroz nos Estados Unidos, onde alguns especialistas dizem que os aparelhos podem atrair crianças a começarem a fumar, enquanto outros argumentam que eles são a melhor esperança em gerações de fazer os fumantes adotarem algo menos perigoso do que os cigarros tradicionais.

Cerca de 42 milhões de americanos fumam -- e cerca de 480 mil pessoas morrem a cada ano de doenças ligadas ao fumo, a principal causa de morte evitável nos Estados Unidos. A questão central é se os cigarros eletrônicos farão as fileiras de fumantes encolherem ou incharem.
Até o momento, há pouca evidência para fornecer uma resposta convincente.

A FDA, a agência federal americana que regula e fiscaliza alimentos e medicamentos, encomendou um amplo estudo, mas seus resultados ainda levarão anos para serem conhecidos. Um teste clínico na Nova Zelândia, que muitos pesquisadores consideram como o estudo mais confiável até o momento, apontou que as pessoas que receberam cigarros eletrônicos apresentaram uma taxa apenas ligeiramente melhor de largarem o fumo do que aquelas com adesivos. Apesar dos efeitos a longo prazo dos cigarros eletrônicos serem desconhecidos, muitos especialistas em saúde acreditam que as concentrações de toxinas no vapor são muito menores que as presentes na fumaça do cigarro.

Falta teste clínico

O estudo inglês não foi um teste clínico, o padrão ouro da pesquisa científica, no qual os participantes são distribuídos aleatoriamente em grupos diferentes; por exemplo, um que usou os cigarros eletrônicos para parar e outro que usou terapias de reposição de nicotina. Mas os autores do estudo disseram que controlaram muitos fatores – incluindo classe social, idade, nível de dependência de nicotina e o tempo desde que a tentativa de largar começou. Eles também disseram que o estudo, um dos maiores até o momento, oferece entendimentos valiosos da experiência dos fumantes no mundo real.

Robert West, diretor de estudos de tabaco da University College London e autor sênior do estudo, que será publicado na quarta-feira (21) na revista "Addiction", disse que testes clínicos não podem responder a dúvida que a maioria das pessoas tem sobre se os cigarros eletrônicos ajudam as pessoas a largar o fumo, porque os aparelhos mudam tão rapidamente que se tornam obsoletos antes do término do experimento. Além disso, ele afirmou que as pessoas que queriam cigarros eletrônicos (e se viram colocadas em um grupo que usava só o adesivo) simplesmente o abandonavam.

"O modelo médico é ótimo para medicamentos para câncer, mas não funciona nesta situação, porque não há nada que impeça os participantes no grupo dos adesivos de simplesmente saírem e comprar um cigarro eletrônico", disse West.

Ele disse que o banco de dados usado no estudo foi financiado pela Cancer Research UK, um grupo sem fins lucrativos; pelo Ministério de Saúde da Inglaterra; e várias grandes empresas farmacêuticas que produzem terapias de reposição de nicotina, incluindo a Pfizer, GlaxoSmithKline e Johnson & Johnson.

Fonte: Boa Dica

 

 

 

     

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