ANTIV�RUS EST� MORTO E FADADO AO FRACASSO�, DIZ PRESIDENTE DA SYMANTEC

Houve um tempo em que os antiv�rus foram um grande neg�cio na ind�stria de tecnologia. Esses dias s�o passado, pelo menos no ponto de vista de Brian Dye, presidente-s�nior da Symantec. Em entrevista ao Wall Street Journal, ele n�o poupou palavras ao dizer que “o antiv�rus est� morto”.

H� 25 anos, a Symantec criava o antiv�rus comercial, mas o modelo n�o parece mais sustent�vel. As t�ticas usadas est�o “fadadas ao fracasso”, diz Dye, que tamb�m ressalta que a companhia “n�o pensa no antiv�rus como uma forma de ganhar dinheiro de forma alguma”.

Nos �ltimos dois trimestres, a empresa tem anunciado queda de receitas e as vendas devem cair mais ainda na pr�xima vez que forem divulgados seus resultados, nesta semana.

Muito dessa queda se deve � incapacidade de identificar a impedir infec��es da forma tradicional. Os antiv�rus normais escaneiam arquivos e tentam identific�-los como malware, enquanto outras ferramentas menos convencionais, fornecidas por Juniper Networks e FireEye tem se dedicado a detectar, minimizar e evitar danos que os cibercriminosos podem causar ao furar as defesas de seus clientes.

Segundo Dye, os antiv�rus s�o capazes de parar apenas 45% dos ciberataques, o que n�o � suficiente para convencer usu�rios a pagar pelo servi�o. E isso � um problema, porque a venda de antiv�rus e produtos de seguran�as para indiv�duos ainda s�o 40% das receitas da empresa, segundo o WSJ. Servi�os especializados vendidos para clientes corporativos s�o apenas 20% das receitas e quase n�o d�o lucros.

O Ars Technica acrescenta que a Symantec j� tem tentado se afastar dos malwares h� um tempo. A su�te de seguran�a do Norton inclui gerenciador de senhas e verifica��o de e-mails e links maliciosos. Al�m disso, novos algoritmos de verifica��o tentam descobrir arquivos perigosos que nunca tenham sido identificados, mas a empresa tem tentado competir com recursos que v�o al�m do antiv�rus tradicional.

Boa Dica