Funcionário da Intel continua preso

O Departamento de Justiça dos EUA acusou o engenheiro da Intel Mike Hawash de conspiração contra o país e apoio a organizações terroristas. Ele está preso desde 20 de março numa solitária. De acordo com o governo norte-americano, ele teria viajado para a China na companhia de possíveis terroristas e tentado entrar no Afeganistão em outubro de 2001 para lutar pelo Talibã contra os Estados Unidos.

Maher Mike Mofeid Hawash nasceu em 1964 em Nablus, na Palestina, e é naturalizado norte-americano. Ele mora em Hillsboro, Oregon, com sua mulher Lisa e três filhos. Em um documento publicado ontem pelo Departamento de Justiça dos EUA, Hawash é ligado a seis moradores do Oregon que foram presos no ano passado sob acusação de terrorismo. O texto afirma que ele teria dividido uma casa com os suspeitos e, conforme depoimentos de vizinhos anônimos, Hawash teria desenvolvido comportamentos mais "orientais" depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, deixando crescer uma barba.

Depois da prisão de Hawash, seu patrão e amigos criaram um site para divulgar a sua situação. Numa declaração no site, os criadores afirmam que "todos os que o conhecem sabem que a hipótese de Mike ter viajado para o Afeganistão para lutar pelo Talibã é um absurdo. As únicas preocupações de Mike são pela sua família nos EUA e na Palestina e pela sua crença religiosa".

Hawash trabalha na Intel como engenheiro-chefe da área de Extensões de Multimídia, ou MMX. Até a divulgação do documento pelo Departamento de Estado, ele estava preso como "testemunha material", sem qualquer acusação formal. Uma lei de 1984 permite que suspeitos de terrorismo sejam presos sem a necessidade de ligação a um crime.

 
JB Online

 

 

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