Quem não precisa também faz cirurgia no pescoço

One in 10 Still Get Stroke Surgery Inappropriately O número de pessoas que inapropriadamente se submetem a uma cirurgia de risco para clarear artérias entupidas no pescoço aumentou drasticamente desde os anos 80, aponta um novo estudo.

Todavia, uma em dez pessoas ainda fazem o procedimento, apesar dos riscos pesarem mais que os benefícios, de acrodo com uma reportagem do Jornal da Associação Americana do Coração: Stroke.

A cirurgia é benéfica apenas para aqueles com a maior parte das artérias do pecoço entupidas, uma condição perigosa que pode aumentar os riscos de ataque cardíaco. Durante a cirurgia, placas de gordura são retiradas das artérias largas do pescoço, mas o procedimento pode aumentar o risco de parada cardíaca.

Nos anos 80, o procedimento foi considerado controverso, porque dezenas de milhares de pessoas se submeteram à cirurgia, sem que estudos aprofundados tivesem feitos para avaliar a sua eficácia, explicou o autor do estudo, Dr. Ethan A. Halm, da Escola de Medicina Mount Sinai, na cidade de Nova Iorque.

Eventualmente, estudos apontaram que alguns pacientes tiraram benefícios do tratamento, mas apenas se suas artérias estavam muito entupidas. O número dos procedimentos feitos anualmente caíram de 107 mil em 1985 para 67 mil em 1991, e então aumentaram para 131 mil em 1999.

No novo estudo, os pesquisadores tentaram determinar se pacientes estávam ainda se submetendo à cirurgia de forma inapropriada. Dr. Halm e os colegas entrevistaram 2.124 pessoas que se submeteram à operação entre 1997 e 1999 em seis hospitais de Nova Iorque.

O resultado foi que 85% das operações eram claramente necessárias. Mas aproximadamente 11%, cerca de 14 mil pessoas por ano, não precisavam do procedimento.

Reuters

 

 

Arquivo de Notícias>> clic

mais noticias... clic

 


e-mail

Copyright© 1996/2003 Netmarket  Internet -  Todos os direitos reservados
Melhor visualizada em 800x600 4.0 IE ou superior

Home