Passaporte do futuro terá dados de íris

Apesar dos desentendimentos envolvendo o Iraque, a França e os Estados Unidos concordaram hoje em trabalhar juntos em um "passaporte do futuro", como parte da luta internacional contra o terrorismo e o crime organizado.

Fontes da polícia disseram que os dois países aceitaram liderar conjuntamente um grupo de trabalho de membros do G8 que determinará as normas técnicas para futuros documentos de identificação acionados por microprocessadores eletrônicos.

A reunião de ministros de Justiça e de Interior dos países mais industrializados do mundo teve a participação do secretário da Justiça dos EUA, John Ashcroft, o mais alto membro do governo de George W. Bush a visitar a França desde que os dois aliados tiveram divergências sobre a guerra no Iraque, à qual Paris se opôs com veemência. Mas assuntos relativos à segurança parecem ter dominado a agenda do encontro.

Autoridades disseram que o grupo liderado pelos franceses e pelos americanos buscará estabelecer as regras internacionais para documentos de identidade mais modernos, que incluirão uma fotografia do portador, além de informações sobre sua íris e detalhes sobre suas impressões digitais.

"Eles analisarão qual será a cara do passaporte do futuro no mundo", afirmou uma fonte policial durante a cúpula.

Os membros do G8 - Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, EUA e Rússia - querem que o sistema movido por chips torne mais difícil para criminosos ou terroristas roubarem identidades.

O problema do roubo de identidade teve grande destaque em fevereiro, quando um aposentado britânico foi detido na África do Sul, depois de ser confundido com um grande fraudador caçado pelo FBI.

 Reuters

 

 

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