Bolsa fecha no maior patamar da história

No terceiro pregão consecutivo de pontos, a Bolsa de São Paulo ultrapassa os 20 mil pontos

A Bovespa começou dezembro em clima de otimismo, favorecida pela valorização recorde dos títulos da dívida externa brasileira e pela divulgação de mais um sinal da retomada do crescimento da economia dos Estados Unidos, cuja indústria registrou a maior expansão em 20 anos.

Ontem, o principal índice da Bolsa paulista fechou em alta de 1,67%, aos 20.520 pontos. Esse é o maior patamar da história do Ibovespa, criado em 1968. Foi o terceiro pregão consecutivo de ganhos.

Ontem, foi divulgado que as fábricas dos EUA registraram em novembro o maior crescimento desde 1983, superando as previsões dos economistas. Com isso, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova Iorque, e a Nasdaq, que reúne as ações de empresas de alta tecnologia, subiram mais de 1%.

A expectativa de mais um corte de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), no próximo dia 17, também sustenta o desempenho positivo do mercado acionário. Apesar da alta recorde da Bolsa, 29 companhias já fecharam capital e deixaram de negociar suas ações neste ano. A Bovespa fechou novembro com 370 companhias abertas listadas. É o menor número desde 1975. As empresas reclamam dos custos elevados para manter o registro de companhia aberta.

Já o dólar fechou em baixa de 0,71%, a R$ 2,926, na maior desvalorização desde o dia 6 de outubro (-0,76%). A baixa da moeda americana também foi puxada pela expectativa de entrada de recursos externos no país. O Banco Votorantim lançou uma captação externa de US$ 50 milhões, em eurobônus de quatro anos. A previsão é fechar a operação na próxima quarta-feira.


 

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