Computadores "pensam" diferente do homem

A idéia de que o microprocessador deve processar informações tendo como base o cérebro humano foi importante para a ciência, mas não condiz com a realidade. É o que afirmam os pesquisadores da Universidade de Cornell, que realizaram uma experiência com 42 estudantes.

Os candidatos ouviam as instruções dos pesquisadores e usavam o mouse para clicar em diferentes figuras na tela do computador. Quando os alunos, por exemplo, ouviam a palavra candle (vela, em inglês), e estavam diante de desenhos em que um dos objetos nada tinha a ver com a palavra, como, por exemplo, uma jaqueta, eles deslizavam o mouse para clicar diretamente na imagem da vela.

Já quando ela estava ao lado de uma figura de nome similar (como "candy", doce em inglês), os estudantes demoravam um pouco mais para clicar e a trajetória de seus mouses era mais curva.

E qual foi a conclusão dessa brincadeira? A de que a compreensão da linguagem pela mente humana é um processo contínuo, como no minúsculo período que ela demorou para interpretar a palavra e indicar a figura correta. Ou seja, o raciocínio humano passa por uma breve "área cinzenta" antes de processar uma informação.

Isso é diferente dos computadores, que trabalham a linguagem que usa o 0 e o 1, e em um estado "estático". Ou seja, eles não passam por essa "indecisão" do cérebro, apenas escolhem por uma opção ou outra. A nossa vantagem, acreditam os pesquisadores, é que podemos avaliar as informações e chegar a uma resposta que seja um meio termo.
 Magnet


 

 
 

Arquivo de Notícias>> clic

mais noticias... clic

      


E-mail

Copyright© 1996/2005 - Netmarket  Internet  Brasil -   Todos os direitos reservados

Home