Computador ajuda a combater dislexia

O melhor amigo da criança na hora de aprender a ler, pelo menos quando ela tem dificuldades, deve ser mesmo o computador. Dois programas concebidos por pesquisadoras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) podem se tornar boas ferramentas para ajudar os pequenos a conviver com a dislexia e superar outros distúrbios de leitura.

Um dos programas já está basicamente pronto, em fase de testes, e o outro está começando a ser escrito. Ambos atacam um problema que é mais comum do que se imagina. "Cerca de 10% das crianças na escola têm algum tipo de distúrbio de aprendizagem e até 6% delas apresentam distúrbios específicos de leitura", diz Vânia Carvalho Lima, fonoaudióloga da Unifesp e principal autora de um dos programas.

Pior: os problemas com leitura costumam ser mais graves do que os que ocorrem em outras áreas do aprendizado. "Quando uma criança tem problemas com matemática, ela é prejudicada só naquela matéria", diz Lima. "Mas, quando o problema é leitura, ele afeta todos os aspectos da vida."

Os sintomas desses distúrbios se manifestam de diferentes formas. Leitura lenta, dificuldade em modular e dar o ritmo correto ao texto, falhas na compreensão, confusão e troca de letras e dificuldades de memorização são alguns deles. Um caso particular de distúrbio da leitura, associado a problemas neurológicos, é a dislexia. Ela apresenta sintomas parecidos, mas geralmente é diagnosticada por exclusão, quando todo o resto parece falhar para explicar a dificuldade da criança.

Jornal de Brasília
 

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