Somos diferentes e daí?

Marlene Heuser

Geralmente início de namoro é fantástico. Carícias, juras de amor, até que enfim alguém especial apareceu. Ela maravilhosa, doce e meiga. Ele um deus grego. É comum, na fase inicial, um apresentar ao outro suas melhores qualidades, quase sempre escondendo alguns pontos negativos importantes. Mas, quem não os tem, não é mesmo?

Iniciar uma vida em comum é quase sempre muito trabalhoso. Isto quando não pinta uma desilusão. Principalmente quando descobrimos que estamos ao lado de alguém completamente diferente do imaginado. Só com a convivência diária é possível conhecer a verdadeira personalidade do parceiro. É nesta hora que acabamos descobrindo 1001 segredinhos até então desconhecidos. É quando nos perguntamos se fizemos a escolha certa.

Nem tudo pode estar perdido. É importante entender que idealizamos demais, cobramos demais e damos de menos. Nesta hora, é preciso ter em mente que mesmo tendo um nível cultural, social, financeiro e religioso idêntico, ambos vêm de famílias e costumes diferentes. Cada um traz a sua bagagem.

Costumamos buscar no outro aquilo que nos falta. Com predisposição para querer acertar, respeito mútuo, amor e muito carinho, é possível aparar as arestas e, encontrar uma linguagem própria de entendimento. O processo de adaptação do primeiro ano de convivência é sempre o mais difícil. Exige de ambos muita paciência e tolerância.

Mágoas e ressentimentos quase sempre se transformam em feridas. Por isso, situações e problemas mal resolvidos podem colocar em risco o relacionamento.

Sempre digo que para ter um relacionamento harmonioso e prazeroso é fundamental ter alguém para caminhar ao lado. Nem puxar e nem ser puxado. Em alguns aspectos ser até parecidos. Ter um bom entrosamento sexual , bons princípios morais e familiares que são valores permanentes importantíssimos.

Se fossem iguais não teriam chance de serem felizes, pois a relação seria monótona, chata e sem novidades. Aceitar o outro como ele é e saber o momento certo para conversar sobre as diferenças ou sobre aquilo que não agrada é vital para a sobrevivência da união.

É importante ter em mente que as pessoas não mudam sua essência, apenas algumas condutas, se assim desejarem. Duas pessoas diferentes com gostos e preferências individuais podem permanecer juntas se um aceitar e respeitar o ponto de vista do outro.

Ser diferente enriquece e dá vida ao relacionamento. Só quem verdadeiramente aceita o outro como ele é, está pronto para o amor.



 

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