Economia digital cresce 3 vezes mais na AL do que em países ricos

O crescimento da chamada 'economia digital' nos países latino-americanos triplicou o registrado em países mais ricos, como Estados Unidos, Europa ou asiáticos, segundo um relatório feito na Espanha a pedido da companhia Telefônica.

De acordo com o estudo, entre 2003 e 2005 a taxa de crescimento média foi de 14%, bem acima dos cerca de 5% registrados nos Estados Unidos e na Europa, e de 6% nos países da região da Ásia e Pacífico, como Japão e Coréia do Sul.

Por 'economia digital', o estudo define os setores da economia que se baseiam em tecnologias digitais, como telecomunicações, tecnologia da informação, bens eletrônicos e serviços audiovisuais.

O estudo disse que o "abismo digital" que separa a América Latina dos países mais ricos deve continuar se reduzindo, porque "a desaceleração observada nas regiões mais desenvolvidas parece ser permanente".

"Apesar da aparição constante de novas aplicações e usos das tecnologia de informação, seu valor de mercado experimenta um crescimento limitado por pressões da concorrência, os avanços tecnológicos, os fenômenos de substituição e convergência."

No entanto, este mercado na América Latina continua bem atrás do mercado de países mais ricos.

Equivalia no ano passado a cerca de US$ 233 bilhões - um quarto do trilhão de dólares alcançado tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.

Privatização
O estudo, realizado pela empresa Enter a pedido da Telefônica, destacou a importância das privatizações para a modernização do setor de telecomunicações na América Latina.

Assinando um capítulo, o especialista brasileiro em telecomunicações Ethevaldo Siqueira diz que "essas transformações não são mera suposição, nem tampouco benefícios subjetivos, e sim melhoras objetivas".

De apenas 15 milhões de linhas telefônicas em 1998, o Brasil passou a ter 125 milhões em 2005, ele escreveu. Com algo entre 86 milhões e 92 milhões de linhas celulares, o País é que o mais conta com acessos móveis no continente.

Proporcionalmente, porém, a penetração de celulares no Brasil (49 celulares para cada cem habitantes em 2005) fica atrás da do Chile (79) e Argentina (67), Colômbia (60), Venezuela (58) e Equador (57).

Na América Latina, as transformações recentes foram responsáveis por elevar, entre 1998 e 2004, de 20 milhões a 172 milhões o número de celulares; de 53 milhões a 93 milhões o número de telefones fixos; e de 6 milhões a 72 milhões o número de usuários de Internet.

O estudo sublinhou que, enquanto nos países desenvolvidos cerca de 50% da população tem acesso à Internet, na América Latina e no Caribe este percentual é de apenas 14%.

 

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