Só 18% têm acesso regular à web no Brasil

BRASÍLIA - O Ministério da Ciência divulgou que só 18% dos brasileiros têm acesso regular à internet.

O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Gadelha, disse hoje (23) que a medida que eleva os limites para aquisição de um computador pelo programa Computador para Todos para R$ 4 mil, prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), "beneficiará não só a população de baixa renda, mas todos os brasileiros”.

Dados do ministério revelam que apenas cerca de 18% da população brasileira têm acesso contínuo à internet. O Programa Computador para Todos, ou PC Conectado, tem por objetivo garantir acesso da população que ganha até três salários mínimos a um computador e à internet. A nova medida, no entanto, estende o direito a todos os cidadãos brasileiros.

Para o secretário, é diifícil estimar em quanto aumentará o número de computadores no país. Ele ressaltou, no entanto, a necessidade de o governo desenvolver projetos que ampliem o acesso da população à internet. “O barateamento dos computadores terá que ser aliado a medidas de acesso da população à internet; à universalização da banda larga”.

O governo investirá R$ 200 milhões nesse projeto. As empresas que produzirem máquinas cujo valor para o consumidor final não ultrapassar os R$ 4 mil terão isenção de PIS e Cofins. Atualmente, para que empresa tenha essa isenção, um microcomputador deve ter o valor máximo de R$ 2,5 mil. Já os portáteis devem ter o valor máximo de R$ 3,5 mil. "Essa medida incentivará o aumento do mercado e, portanto, o barateamento dos computadores em geral”, explicou Gadelha.

De acordo com o secretário, as pessoas que já fazem parte do Programa PC Conectado poderão financiar a compra pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. As grandes lojas também poderão fazer financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Gadelha disse esperar que as mudanças tenham impacto não só na quantidade de computadores vendidos, mas também na redução do chamado "mercado cinza", de importação irregular das máquinas. "Com isso haverá mais segurança ao cidadão na manutenção e garantia dos computadores. E se trata de um sistema legalizado de venda", afirmou.

 

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