Pílula oferece proteção duradoura contra câncer de ovário

Os anticoncepcionais orais podem reduzir o risco de câncer de ovário até 20 anos após a mulher ter parado de tomar o medicamento, informou um novo estudo.
Os pesquisadores já sabiam que as pílulas contraceptivas oferecem proteção contra o câncer de ovário, mas não estava claro qual era a duração do efeito protetor após a interrupção do uso da droga, observou Cristina Bosetti, do Instituto de Pesquisa Farmacológica, em Milão (Itália).

Trabalhos anteriores indicavam que esse efeito protetor durava pelo menos 15 anos, mas outros estudos sugeriam que ele diminuía com o tempo depois que a mulher parava de tomar a pílula.

A pesquisa mais recente, publicada no International Journal of Cancer, constatou que a proteção durou ao menos 20 anos e pareceu não diminuir ao longo do tempo.

"A persistência da proteção prolongada contra o câncer de ovário oferecida pelos contraceptivos orais tem implicações importantes para a avaliação do risco individual e para a saúde pública, pois a incidência de câncer de ovário aumenta com a idade e a doença ocorre com uma frequência cerca de dez vezes maior aos 60 anos que aos 30 anos", informaram os pesquisadores.

Para obter esses resultados, os especialistas analisaram seis pesquisas anteriores, realizadas entre 1978 e 1999 no Reino Unido, na Grécia e na Itália. No total, esses trabalhos contaram com a participação de 2.768 mulheres com câncer de ovário e 6.274 sem a doença. Todas tinham menos de 70 anos.

Terra
 

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