Pirataria no Brasil preocupa secretário de Comércio

Em uma reunião realizada em Brasília, na tarde de quarta-feira (26/02), com membros da Business Software Alliance (BSA) no Brasil, o Secretário-adjunto de Comércio dos Estados Unidos, William Lash, colheu detalhes sobre os problemas e as táticas dos fornecedores de software no combate à pirataria local.

“O secretário cobrou seriedade e se aproximou de nosso know-how no combate à pirataria ”, explica André de Almeida, advogado da BSA, em entrevista ao IDG Now!. O encontro reuniu representantes locais das empresas Microsoft, Adobe, AutoDesk, Borland e Macromedia.

Além de campanhas publicitárias e vistorias realizadas junto com a Polícia Federal em focos de comercialização de produtos piratas, a BSA chegou a impetrar mais de 200 ações judiciais contra pequenas e médias que utilizavam softwares pirateados em 2002.

Segundo Almeida, este ano, a associação fecha o cerco aliando-se aos sindicatos. “No Brasil, além da perda de arrecadação tributária, a pirataria gera desemprego. Portanto, estamos nos associando a grupos sindicais organizados, que entendem o problema e já sinalizaram apoio à BSA”, informa o advogado.

Segundo a consultoria PricewaterhouseCooppers revela que se o índice de pirataria de software brasileiro fosse reduzido para o patamar de 25%, o setor deixaria de perder R$ 1,7 bilhão em faturamento e quase 25 mil novos empregos seriam gerados.

De acordo com a BSA e Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), em 2001, o índice de pirataria entre os softwares comercializados chegou a 56% — queda de 2% em relação aos números de 2000.

IDG Now!
 

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