Anatel ajudará a combater lavagem de dinheiro

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá receber um pedido do Conselho de Justiça Federal, órgão que reúne todos os Tribunais Regionais Federais, para que seja criada uma regulamentação aplicada a todas as empresas de telefonia visando a guarda dos registros telefônicos de seus usuários.
O objetivo seria garantir informações necessárias sobre as ligações telefônicas feitas por assinantes envolvidos com o crime de lavagem de dinheiro no País.

A regulamentação, se aprovada pela Anatel, deverá obrigar as empresas de telefonia a manter os dados das ligações de seus usuários por um período de três anos.

“Assim, será possível padronizar tais procedimentos de armazenamento. Atualmente, até onde se pôde constatar, embora as operadoras no Rio Grande do Sul disponibilizem dados de largos períodos, isso não ocorre em outros Estados. Para citar o exemplo de Curitiba (PR), a companhia telefônica lá estabelecida, não mantém dados por um período superior a uma semana”, explica o relatório elaborado por uma comissão especial que investigou o problema.

Desde setembro do ano passado, a comissão investiga os principais entraves no País para o combate ao crime de lavagem de dinheiro.

A comissão é presidida pelo ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça e conta com a participação de outros 19 integrantes de órgãos como Banco Central, Ministério da Fazenda, Receita Federal, Ministério Público Federal e juízes federais.

O relatório sobre os problemas enfrentados pelos órgãos competentes no assunto e as soluções para agilizar o combate ao ilícito, foi apresentado nesta quarta-feira (26/02) pelo ministro do STJ.


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