O processo consiste na introdução de uma parte do gene
do vírus da dengue no DNA da planta. Em seguida, ela é
colocada em um meio de cultura com antibiótico, o que
vai garantir que apenas as células que receberam o gene
do vírus sobrevivam. Por fim, a planta é transferida
para um tubo de regeneração.
São necessários quatro
meses para a conclusão do procedimento. Ao final, a
alface transgênica produz uma partícula viral
defeituosa, que será aproveitada como reagente a ser
misturado ao sangue coletado. Conforme a reação, o
medicamento indicará se o paciente está com os
anticorpos do vírus da dengue.
A pesquisa está em fase de validação. O antígeno está
sendo testado com o sangue de pessoas que tiveram a
doença, que estão registradas no banco de dados da
Fiocruz. A expectativa da Embrapa, entretanto, é que a
validação demore em torno de dois anos, já que é preciso
um aproveitamento de cerca de 95% para que o produto
seja liberado para comercialização em grande escala.