Preconceito pode enganar memória, mostra pesquisa

Um experimento realizado com espectadores de telejornal nos EUA mostrou que a visão preconceituosa sobre alguns assuntos contribui para deturpar as notícias, quando contadas pelas pessoas que as assistiram na TV. Esse fenômeno seria culpado pelo que estudiosos chamam de "difamação não-intencional".

"As pessoas tendem a usar estereótipos para se lembrar do papel de uma pessoa em determinada história", diz o pesquisador Tom Grimes, da Universidade Estadual do Kansas (EUA), um dos elaboradores do estudo. "Por isso, quando um policial negro é mostrado prendendo um criminoso branco, alguns telespectadores podem se lembrar dele como sendo o criminoso, e depois difamá-lo."

Os resultados da pesquisa, publicados na edição deste mês da revista "Journal of Broadcasting & Electronic Media", são fruto de trabalho desenvolvido desde 1996, quando esse efeito foi observado, junto do pesquisador Jeff Gibbons, da Universidade de Winsconsin-Madison. Também foram detectados flagrantes de "difamação não-intencional" contra mulheres e minorias sociais dos EUA.

Em seu trabalho mais recente, os pesquisadores afirmam que os telejornais podem contribuir para evitar esse vícios de memorização ao mostrar uma fotografia do personagem que foge do estereótipo (o criminoso branco, por exemplo), durante a leitura do texto de apresentação da reportagem.

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