Cresce uso de droga sintética entre os latino-americanos

Os jovens da América Latina estão procurando uma alternativa à cocaína e passaram a consumir mais drogas sintéticas, tipo ecstasy. O alerta foi feito, ontem, pela Organização dos Estados Americanos (OEA). A entidade advertiu que um número cada vez maior de fabricantes e consumidores, no continente, optam por drogas sintéticas porque elas podem ser produzidas diretamente nos locais onde serão consumidas e têm custo de produção menor do que o da cocaína.

O documento da OEA, feito a cada dois anos, também afirma que o "uso indevido de produtos farmacêuticos é maior do que o de outras drogas como a cocaína e a heroína".

O procurador-geral do México, Rafael Macedo de la Concha, disse que, "infelizmente, os números repassados por nossos países, depois de analisados por um grupo de especialistas, indicaram que aumentaram a fabricação, o tráfico e o consumo de drogas sintéticas nessa parte do continente".

Macedo chefia a Comissão Interamericana para o Controle de Abuso de Drogas, um órgão da OEA criado em 1998 para reunir e analisar dados relacionados como narcotráfico.

Alguns exemplos: de janeiro até 15 de novembro do ano passado, a Colômbia apreendeu 158.498 comprimidos de ecstasy, contra 19.142 em todo o ano de 2001. Nos primeiros dez meses de 2002, o México apreendeu 360 quilos de anfetaminas, contra 28 quilos um ano antes. O Brasil estima ter confiscado 10 mil comprimidos de ecstasy no ano passado, contra 1.900 em 2001.

Ao contrário das drogas orgânicas tradicionais, as sintéticas podem ser fabricadas em qualquer lugar e são mais difíceis de serem detectadas.


Jornal de Brasília
 

Arquivo de Notícias>> clic 

mais noticias... clic

 


e-mail

Copyright© 1996/2002  Netmarket  Internet -  Todos os direitos reservados
Melhor visualizada em 800x600 4.0 IE ou superior

Home