Pornografia e música aceleram ritmo da banda larga

O acesso em alta velocidade à Internet na Europa continua a crescer em ritmo saudável, estimulado pela demanda dos consumidores por troca de arquivos, pornografia e música, afirma um novo estudo, divulgado hoje.

De acordo com o grupo de pesquisa Nielsen/Netratings, o número de internautas europeus que usam conexões rápidas de banda larga com a Internet em casa cresceu em 136% nos 12 meses encerrados em abril de 2003.

Os beneficiários da expansão da banda larga são os sites de entretenimento, especialmente os adultos, conforme a Netratings.

"O setor de entretenimento adulto ampliou seu alcance, ante o ano anterior, em todos os mercados europeus excetuado o italiano no qual, e não por coincidência, o acesso em banda larga é o mais baixo da Europa, em termos relativos", informa o estudo.

A forte demanda por banda larga é um cenário tanto positivo quanto negativo. Por exemplo, as grandes gravadoras lastimam a troca ilegal de canções protegidas por direitos autorais, uma atividade que disparou com a obtenção de conexões mais rápidas pelos usuários domésticos.

Os serviços gratuitos de trocas de arquivos como o Kazaa e o Grokster se tornaram sucesso junto aos fãs de música equipados de banda larga, capazes de baixar rapidamente arquivos pesados.

Enquanto isso, os provedores de acesso à Internet como a T-Online, Wanadoo e BT OpenWorld estão apostando pesado na adoção em larga escala dos serviços de acesso rápido, que oferecem margens mais elevadas de lucros.

No ano passado, o país com maior crescimento no uso de banda larga foi o Reino Unido, onde o número de usuários dotados desse tipo de conexão mais que triplicou, para 3,7 milhões.

No entanto, o Reino Unido continua em penúltimo na Europa em termos de penetração da banda larga, com 21,6% dos usuários com acesso à tecnologia. Na Itália, a alcance da Internet rápida é de 16,4%, ou 1,8 milhão de usuários.

França, Espanha e Holanda lideram, com 39%, 37,2% e 36,6% dos usuários conectados em banda larga, respectivamente.

Se as taxas continuarem, haverá mais de 53 milhões de usuários europeus de acesso rápido, cinco milhões a menos do que os Estados Unidos, maior mercado mundial, até abril de 2004, afirma o analista Tom Ewing, da Netratings.

Reuters

 

 

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