O empreendedor e a implantação da loja virtual

Ao encomendar a criação de seu site de e-commerce, o lojista pode contratar um desenvolvedor (mais barato) ou um fornecedor no modelo ASP. Veja aqui algumas dicas para a primeira hipótese.

Dailton Felipini

A implantação de uma loja virtual é uma etapa importantíssima na montagem de um negócio bem-sucedido na internet. Nesse momento, normalmente o empreendedor tem que decidir entre duas alternativas: criar sua loja virtual por meio da contratação de um desenvolvedor ou utilizar uma solução no modelo ASP (Application Service Provider), na qual são utilizados o software e a infra-estrutura de um fornecedor.

Neste artigo trataremos da alternativa de desenvolvimento próprio da loja virtual. Em outro texto mais adiante veremos o modelo ASP, juntamente com a questão dos shoppings virtuais.

O desenvolvimento da loja

Para o lojista, a grande vantagem do desenvolvimento próprio é a maior possibilidade de uma solução mais de acordo com sua necessidade específica.

Negócios que possuem peculiaridades em termos de produtos ou atendimento, como entrega de produtos por meio de download, ou que demandem funcionalidades menos corriqueiras, como sistemas de promoções cruzadas de produtos, por exemplo, nem sempre são atendidos por soluções padronizadas.

Existe atualmente uma grande oferta de fornecedores de serviços de desenvolvimento na internet e, graças a essa competição, você pode adquirir uma loja virtual que vai dar conta do recado por algo na faixa de R$ 2 mil a R$ 6 mil.

Evidentemente esse custo pode ser multiplicado várias vezes, dependendo do grau de sofisticação desejado. Mas geralmente isso não é necessário para quem está iniciando um negócio na internet, principalmente se considerarmos que um site nunca está totalmente pronto. Sempre há algo a acrescentar ou melhorar e mudanças podem ser feitas posteriormente, já com a loja no ar.

Existem desenvolvedores que partem do zero e desenvolvem uma solução própria; outros utilizam sistemas abertos (como o carrinho de compras “oscommerce”, por exemplo) e os traduzem e adicionam funcionalidades. O mais importante é a qualificação desse fornecedor.

Naturalmente, fornecedores renomados e com grande estrutura representam mais segurança. Porém, isso tem um custo nem sempre viável para boa parte dos lojistas.

Peça o portfólio do candidato a fornecedor e procure analisar os trabalhos desenvolvidos anteriormente, o que é muito fácil de fazer no caso da internet. Lembre-se que os sites de e-commerce, conhecidos como lojas virtuais, normalmente são mais complexos do que um site de conteúdo. As lojas virtuais possuem um importante sistema conhecido como “carrinho de compras” além de diversas funcionalidades que devem funcionar a contento, com o cálculo de fretes e tributos e o gerenciamento de produtos e de pedidos.

Portanto, é interessante escolher, preferencialmente, um fornecedor que já tenha desenvolvido lojas virtuais. Visite essas lojas e, se possível, compre um produto, verifique o visual, a facilidade de compra e a navegabilidade.

Esta análise permite uma melhor avaliação do trabalho do desenvolvedor e facilita a escolha do que você quer, ou não, em sua própria loja.

Lembre-se que o trabalho do desenvolvedor não se encerra no momento de entrega da loja virtual. Geralmente existe alguma manutenção e vai haver a necessidade de algum aprimoramento. Portanto, é interessante já negociar previamente em que condições isso deverá ocorrer. [Webinsider]


 
 

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