Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a contínua incerteza gerada pela guerra entre Estados Unidos e Iraque contribuíram para mais de 2,5 milhões de demissões nos 18 meses que precederam os ataques, informa John A. Challenger, presidente da consultoria Challenger, Gray & Christmas Inc.
De setembro de 2001 a fevereiro deste ano, foram observados 2.523.217 cortes, o que representa um aumento de 54%, ou mais de 880 mil empregos, informa Challenger. As maiores perdas ocorreram nos segmentos de transportes (226.674 cortes) e aeroespacial (138.937 cortes).

O especialista notou que, desde os ataques terroristas, os executivos têm viajado menos de avião, o que reduziu bastante o número de reuniões pessoais, que são vitais para a geração de parcerias entre empresas, novas idéias e oportunidades de negócios. "Os negócios globais são primordiais para reativar a economia e foram inevitavelmente afetados”, declara Challenger.

Entre outros pontos da pesquisa, Challenger destaca que a geração de empregos em Tecnologia da Informação, desde os ataques de 11 de setembro, também sofreu uma queda, especialmente no setor de telecomunicações.